segunda-feira, 21 de maio de 2007

Grande vídeo

produzido por alunos das Universidades Públicas Paulistas
http://video.google.com/videoplay?docid=2766804175625447712

9 comentários:

Anônimo disse...

Mt bom o vídeo.
Fala sério...
Revoga, Serra!

Anônimo disse...

Disse tudo. Como agora manter e unificar o movimento na unICAMP?

Anônimo disse...

Mas eu ainda me pergunto: por que a imprensa não disse a verdade sobre a ocupação da Reitoria da USP?

Anônimo disse...

É isso estudantes da USP!
Vocês têm todo o meu apoio.
Abaixo ao Serra, Sarkosy , Pinotti e todos os neoliberais. Abaixo à ditadura do dinheiro que não valoriza a educação e o desenvolvimento do senso crítico.

Anônimo disse...

Parabéns Cabral pelo comentário!!! Lamentável que tenham pessoas que ainda acreditem na grande mídia, tudo bem, o coelhinho da páscoa, e o saci-pererê também já fizeram parte do imaginário popular!!!

Uma coisa é falar "a autonomia não foi afetada pelos decretos" isso eu também posso falar(claro, num momento de obscuridade mental), outra coisa é ir além e ver como que se dará na prática os decretos, a partir do momento em que a Magnífica Reitora (Magnífica é boa, olha a nossa língua elitista!!!) precisa pedir permissão a todo momento ao senhor governador de São Paulo para, aquisição de equipamentos, remanejamento das contas, contratação de funcionários, a autonomia está perdida sim!!! é claro que isso não ficará explícito, enquanto a política da reitora for faorável ao governo, mas virá à tona no primeiro não do governador!!!

Anônimo disse...

O JEITO SERRA DE GOVERNAR


Paulo Henrique Amorim

Máximas e Mínimas 401




. O jeito Serra de governar é muito simples: é o jeito Putin de governar.

. Faça como Stalin e tape a boca da imprensa.

. Só isso.

. Foi o que ele fez com a verba das universidades.

(Clique aqui para ler como Serra quer controlar os R$ 5,5 bilhões/ano que as universidades do Estado de São Paulo administra(va)m)

. Ele baixa o decreto, ninguém percebe, a coisa vai, vai, e torna-se fato consumado.

. Porque Serra, o presidente eleito, provisoriamente responsável pela administração do Estado de São Paulo, conta, de saída, com a cumplicidade da imprensa conservadora (e golpista, a começar pela imprensa de São Paulo).

. Com o que ele não contava era com a greve de estudantes e funcionários da USP.

. Seria escandaloso se a imprensa não cobrisse o acontecimento, ainda que séculos depois ...


. A Folha de S. Paulo, usualmente o house-organ do Governo Serra, publicou (Pág. C4) neste sábado chuvoso e cinzento, um debate com dois respeitados intelectuais e professores de São Paulo: Francisco de Oliveira, a favor da invasão dos estudantes - “um movimento em defesa da universidade”; e Maria Herminia Tavares de Almeida, a invasão “não é uma forma civilizada de protestar”.

. Isso é uma divergência sobre a FORMA de protestar.

. Porque, no CONTEÚDO, os dois estão mais próximos do que parece.

. Francisco de Oliveira diz assim: “É odioso que o governador senhor José Serra, que no passado foi presidente da UNE, ... use desses meios para restringir financeiramente a universidade... Não adianta o secretário (de ensino superior) vir e dar nó em pingo d’água”.

. Diz a professora Maria Herminia, sobre a política do Governo do estado: “Eu não consigo entender qual é a política do Governo do Estado. Na verdade, o Governo tem batido a cabeça desde o começo”.

. Sobre a ocupação da USP pela Polícia Militar (o que parece ser o último recurso de Putin), diz Francisco de Oliveira: “Mandar, por uma medida judicial, invadir a universidade é, realmente, desprezível. Não há outro nome. Ele (Serra) deveria retomar as fotos e filmes de 64 e ver a sede da UNE queimada, para ver se refresca a memória”.

. Sobre a ocupação, diz Maria Hermínia: “Acho que a pior solução possível é que a polícia entre (no campus). A última vez que a polícia entrou, eu era estudante ainda. Eu tenho péssima lembrança e acho que isso deveria ser evitado”.

. (Como se viu no noticiário de ontem, inclusive na reportagem aqui, do Conversa Afiada (clique aqui para assistir ao vídeo), aparentemente o presidente eleito José Serra recorreu aos préstimos do Senador Eduardo Suplicy, do PSDB de São Paulo, inscrito no PT. Suplicy apareceu na USP, munido de poderoso celular, disponível para as câmeras de tevê, como auto-nomeado mediador).

. (Para aproveitar a sugestão do professor Francisco de Oliveira: o leitor do Conversa Afiada que saiba como acessar fotos do presidente eleito quando era presidente da UNE, inclusive de sua apagada participação no Comício da Central que precedeu de poucos dias o golpe contra João Goulart, poderia nos informar. Gostaríamos de prestar esse serviço à memória iconográfica de São Paulo).

Anônimo disse...

Reivindicações inaceitáveis!

Como ex-aluno dos cursos de Filosofia e de Direito da USP, gostaria que todos refletissem sobre as motivações inaceitáveis que estão por trás dessa invasão da Reitoria. Um grupo de alunos decididos a manter privilégios daqueles que usam a Universidade pública como um meio de vida em si mesmo, e não como um instrumento para se tornarem cidadãos produtivos da sociedade. É sabido que centenas de ex-alunos (ou pior! pessoas que nunca foram alunos, como membros do MST!) ocupam indevidamente moradias no Crusp, assim como é sabido que milhares de alunos improdutivos matriculam-se com o único objetivo de desfrutar dos benefícios que a Universidade oferece (bandejão subsidiado, clube, hospital etc.), tornando-se "alunos vitalícios" da instituição. Por outro lado, se nos afigura injustificável o repúdio ao ivestimento privado e a recusa ao critério estritamente meritocrático para o ingresso na USP: as universidades americanas, as melhores do mundo sem dúvida alguma (basta observar os indicadores de produção científica) sobrevivem através de uma forte parceria com a iniciativa privada. A Universidade deve ser um meio de se gerar conhecimento e tecnologia, retornando assim à sociedade o financiamento que esta lhe propicia! Não pode ser um instrumento para privilégios, nem baluarte de defesa de ideais derrotados pela história!

Anônimo disse...

Reivindicações inaceitáveis!

Como ex-aluno dos cursos de Filosofia e de Direito da USP, gostaria que todos refletissem sobre as motivações inaceitáveis que estão por trás dessa invasão da Reitoria. Um grupo de alunos decididos a manter privilégios daqueles que usam a Universidade pública como um meio de vida em si mesmo, e não como um instrumento para se tornarem cidadãos produtivos da sociedade. É sabido que centenas de ex-alunos (ou pior! pessoas que nunca foram alunos, como membros do MST!) ocupam indevidamente moradias no Crusp, assim como é sabido que milhares de alunos improdutivos matriculam-se com o único objetivo de desfrutar dos benefícios que a Universidade oferece (bandejão subsidiado, clube, hospital etc.), tornando-se "alunos vitalícios" da instituição. Por outro lado, se nos afigura injustificável o repúdio ao ivestimento privado e a recusa ao critério estritamente meritocrático para o ingresso na USP: as universidades americanas, as melhores do mundo sem dúvida alguma (basta observar os indicadores de produção científica) sobrevivem através de uma forte parceria com a iniciativa privada. A Universidade deve ser um meio de se gerar conhecimento e tecnologia, retornando assim à sociedade o financiamento que esta lhe propicia! Não pode ser um instrumento para privilégios, nem baluarte de defesa de ideais derrotados pela história!

Anônimo disse...

Certamente o princípio constitucional da autonomia universitária existe, e talvez os decretos do Serra sejam mesmo questionáveis sob este aspecto. Agora, o que não é admissível é que um grupo de alunos e funcinários tome este fato como pretexto para defender propostas inaceitáveis e irrazoáveis tais como:

a-)Arquivamento do processo de modificação das regras para cancelamento de matrícula (com o objetivo de proteger os alunos que nada produzem academicamente e apenas utilizam a universidade como meio de vida)

b-)Formulação de projeto a longo prazo para a moradia. Construção imediata de 600 vagas (é sabido que muitas das vagas no Crusp são ocupadas por ex-alunos ou pessoas estranhas à universidade, como membros do MST e outros movimentos sociais)

c-)Nenhuma punição em relação à ocupação da Reitoria (a ocupação em si mesma é um ato de força ilegal, tanto assim que existe ordem judicial para a desocupação. Por outro lado, já há evidências de danos ao patrimônio público, violação de documentos sigilosos e outros ilíctos cometidos pelos ocupantes, que deverão responder pelos atos praticados nas esferas penal, administrativa e cível. Se a Reitora ssim não proceder, estará prevaricando e incidindo ela própria em ilicitude: no Estado de Direito as regras devem valer para todos!)

d-) Autonomia dos espaços geridos e ocupados pelos estudantes (não se pode pretender criar uma "zona franca" na universidade, onde as regras de Direito não sejam aplicáveis; na realidade , por trás desta reivindicação evidencia-se a intenção de praticar impunemente os mais variados ilícitos, como o tráfico de entorpecentes)

e-) retrirada de todos os processos de sindicância administrativos e judiciais movidos ou em andamento contra estudantes e funcinários (objetivo eminentemente corporativo: porque estas pessoas devem ter o privilégio de não responder por atos que tenham praticado? Qual a justificativa para esta defesa da impunidade?)

f-)Lutas por ações afirmativas - mudança radical na concepção de Inclusp para garantir o acesso real de negros e pobres à universidade (a inclusão social é uma meta a ser perseguida, mas o critério de ingresso em uma universidade deve ser sempre meritocrático, sob pena de perder-se a condição de centro de excelência produtor de conhecimento, com prejuízos no longo prazo para toda a sociedade, inclusive os "excluídos" que se quer beneficiar)

g-) Retirada da polícia doninterior do Campus (a presença da PM é garantia de respeito à segurança das pessoas, integridade do patrimônio público e respeito à lei)

h-) Reabertura do campus para todos 24 horas por dia (quando o Campus era aberto, a deterioração do espaço público da universidade acentuou-se, assim como a prática de ilícitos em seu interior)